Líderes emocionalmente inteligentes impulsionam engajamento e fidelização de talentos

Relatório global aponta que empresas têm valorizado profissionais de alta gerência com habilidades socioemocionais.

_Maria Eduarda Silveira_sócia-fundadora da BOLD HRO_créditos divulgaçãoMaria Eduarda Silveira, sócia-fundadora da BOLD HRO. (Foto: Divulgação)

A gestão de talentos é um dos grandes desafios para empresas de diversos setores, com a alta rotatividade sendo motivo frequente de preocupação. Em um cenário no qual trabalhadores buscam benefícios que vão além do bom salário, prezando por um ambiente de trabalho que valorize qualidade de vida e bem-estar, é necessário que haja atualização e desenvolvimento constantes de estratégias, que ultrapassem conhecimento e habilidades técnicas.

Segundo o relatório The Future of Jobs Report 2025, do Fórum Econômico Mundial, é crescente o número de companhias que estão demandando competências socioemocionais, principalmente em cargos de alta gerência. O estudo aponta ainda que 70% dos profissionais estão dispostos a investir tempo extra no próprio desenvolvimento, enquanto especialistas em saúde mental destacam que indivíduos com maior inteligência emocional tendem a ser mais felizes e bem-sucedidos.

Além disso, de acordo com estudos da Harvard Business Review e da McKinsey, haverá aumento de 26% na procura por profissionais com inteligência emocional até 2030. “Como headhunter, tenho observado que, felizmente, muitas lideranças estão buscando aprimorar essas habilidades. Um líder emocionalmente inteligente possui autopercepção, autoconfiança e autodomínio, o que lhe permite agir com mais segurança e equilíbrio. O estímulo a este quociente é um ponto indispensável para ocupar a posição que se espera dele”, afirma Maria Eduarda Silveira, sócia-fundadora da BOLD HRO.

Dentre outros benefícios proporcionados estão a melhoria das relações interpessoais, comunicação eficaz, gestão de conflitos e tomada de decisões mais assertivas. Além dos resultados efetivos na equipe, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais também traz resultados positivos para as empresas, como maior produtividade e retenção de talentos, conforme revela a pesquisa Tendências Globais de Capital Humano, realizada pela multinacional Deloitte.

“É esperado que os líderes tenham autocontrole para redirecionar impulsos e estados de ânimo problemáticos; motivação, que refletirá no prazer da conquista profissional; empatia, para entender a estrutura emocional das outras pessoas; e destreza social, em que serão construídas relações interpessoais, visando conduzi-las na direção desejada”, conclui Silveira.