Petrobras: Navio-plataforma Duque de Caxias alcança topo de produção de 180 mil bpd

A Petrobras informou nesta terça-feira, 20, que o navio-plataforma Duque de Caxias alcançou um topo de produção de com 180 mil barris de óleo por dia (bpd) no campo de Mero, na Bacia de Santos. A marca foi atingida nesta segunda-feira, 19.

O tempo decorrido entre a primeira extração do navio-plataforma e o alcance da capacidade máxima planejada foi de 201 dias. A unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO, da sigla em inglês) entrou em produção em 30 de outubro de 2024. O navio-plataforma está ancorado a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, em profundidade de 2.000 metros.

"Ao todo, a unidade terá 15 poços: oito produtores de óleo e sete injetores de água e gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina. O FPSO Marechal Duque de Caxias é o terceiro navio-plataforma deste porte instalado em Mero nos últimos 30 meses. Além da unidade, operam no campo os FPSOs Pioneiro de Libra, Guanabara e Sepetiba", informou a Petrobras, em nota distribuída à imprensa.

Com a nova marca, o potencial de produção do campo de Mero supera 590 mil barris de óleo por dia. A petroleira lembra que Mero é um campo unitizado, operado pela Petrobras (38,6%) em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNPC (9,65%), CNOOC (9,65%) e Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA) (3,5%), como gestora do contrato e representante da União na área não contratada.

"A plataforma Marechal Duque de Caxias tem características que servem muito bem ao projeto atual da Petrobras, de manutenção de altos níveis de produção e uso de tecnologias de descarbonização", declarou Sylvia Anjos, diretora de Exploração e Produção da companhia, em nota oficial.

"A plataforma será a primeira a usar, a partir de 2028, a tecnologia HISEP (High Pressure Separation), que representa um grande avanço na produção offshore, ao permitir a separação de gás e óleo no fundo do oceano. Por meio desse sistema, o gás com alto teor de CO2 é reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho, reduzindo significativamente as emissões e otimizando a produção de óleo no FPSO", acrescentou, na nota, o gerente executivo de Libra, Bruno Moczydlower.