Gerdau planeja expandir operações no México com unidade de aços especiais
Planta greenfield na região central do país atenderá crescente mercado automotivo local, estimulado pelo movimento de nearshoring nos Estados Unidos.
Produção de aço especial. Foto: (Gerdau/Divulgação)
A Gerdau, maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo, informou, hoje (3), o início de análise de viabilidade para um potencial investimento para a construção de uma unidade greenfield para produção de aços especiais com capacidade de 600 mil toneladas/ano no México.
O plano de expansão das operações da Companhia no país latino-americano reflete as perspectivas positivas para a indústria automotiva local e o movimento de nearshoring nos Estados Unidos, que têm impactado positivamente o desempenho da economia mexicana.
De acordo com o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck, a decisão de estudar a viabilidade desse investimento reafirma o foco da Empresa nas Américas e o compromisso em oferecer soluções e produtos inovadores em aço para seus clientes, incluindo a indústria automotiva.
“Estamos sempre em busca de oportunidades que possam agregar ao nosso portfólio, observando tendências futuras de consumo e mercados que estejam em linha com as nossas ambições. Hoje, o mercado mexicano concentra as características que buscamos para uma expansão sustentável de negócio. Importantes players da indústria automotiva, incluindo atuais clientes da Gerdau estão expandindo suas operações para o México, que está se tornando um dos países mais relevantes na produção de peças automotivas”, explica.
A Gerdau ainda avalia o local da construção da nova unidade, possivelmente na região central do México, onde a Companhia já possui operações para produção de aços longos. Atualmente, a Empresa já opera 2 unidades industriais e 2 plantas downstream de aços especiais nos Estados Unidos
O projeto deverá ser submetido para aprovação dos órgãos de governança da Gerdau e, se aprovado, contará com um processo produtivo baseado nas mais modernas tecnologias disponíveis no mercado e, assim como as demais operações da Companhia na América do Norte, também terá a sucata metálica como fonte de matéria-prima, o que assegurará à futura unidade produzir produtos com baixa emissão de carbono.